Eu gosto muito da New Yorker e a New Yorker gosta muito do Obama. O Obama, por sua vez, gosta muito do Larry Summers. Eu também. A primeira nota biográfica, digna de partilha convosco, é que Summers é sobrinho de dois prémios Nobel da economia (Samuelson e Arrow). Deve ser soberbo um gajo passar o Thanksgiving com dois prémios Nobel ao lado (ainda que o Nobel da economia seja trafulhice). Eu apenas privei com um Nobel na minha vida. Foi há cinco anos no casamento de uma prima minha que é investigadora de geometria nos EUA e que diz que gosta muito de Lisboa porque as pedras da calçada têm todas as formas geométricas possíveis e imaginárias. O Nobel que lá andava era um ser soberbo, americano e colega dela de faculdade. Não percebi se fazia parte do prémio, mas ele passeava-se com uma senhora asiática que lhe escolhia a comida, que o ajudava a caminhar e que respondia por ele às perguntas chatas que os convivas lhe faziam (o Naipaul também usa o mesmo esquema, por isso é capaz de ser vir com a guita). Eu, desde que trabalhei com uma delegação japonesa numa conferência internacional, anseio por ter em casa um japonês que tenha por função passear de um lado para o outro. No entanto, enquanto esse momento não chega, tenho-me contentado com os cartazes do Luís Fazenda que o Bloco de Esquerda teve a amabilidade de espalhar por Lisboa. São geniais. Sempre que passo por um, não consigo evitar uma gargalhada (se o South Park visse aquilo).
Ainda vou continuar este texto com uma pequena análise sobre o paradigma da edução portuguesa e o Larry Summers, mas tenho um molho de tomate ao lume. Já cá volto.
Ainda vou continuar este texto com uma pequena análise sobre o paradigma da edução portuguesa e o Larry Summers, mas tenho um molho de tomate ao lume. Já cá volto.
2 comentários:
eh inexplicavel por palavras o q eu gostei deste post
coitado de mim.
tu és um ser soberbo.
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