quarta-feira, fevereiro 25, 2009

A comprovar que pedir continua a ser a melhor solução para obter o que se pretende (uma economia socialista é de novo possível), leia-se com atenção a seguinte frase feita a meu pedido e para mim (isto pertence a quem?):

"Não estou a falar de darmos um toque electrónico aqui e ali nas músicas, como fizemos com o 'Flux'. Não. O que ficava mesmo brutal era bombarmos mesmo á séria com os sintetizadores, ao ponto de não se ouvir nada do que fizemos até agora. No fundo, era fazer deste álbum uma espécie de discussão acalorada entre dois golfinhos".

Eu retribuo a gentileza com uma informação profundamente central para um entendimento neo-cartesiano das dinâmicas globais existentes antes da revolução racionalista, tempos em que a prostitutas da corte de França liam os ensaios do Montaigne sobre o prazer a interação sexual entre seres humanos: a personagem do agente do Entourage (que é uma série de merda da qual apenas se safa esse gajo que faz de agente) é baseada em Ariel Rahm que é, nada mais nada menos, irmão do Chefe de Gabinete de Obama, Emanuel Rahm, sobre quem a New Yorker publicou um artigo relativamente interessante.

Há claro todo um problema com estes artigos da New Yorker sobre malta influente que me preocupam na medida que não entendo como eles o fazem, isto é, a única opção possível que me ocorre - excluindo a hipótese dos gajos inventarem esta merda toda para que gente como eu não se dedique àquilo que tem realmente de fazer - é muito complicada em termos logísticos e passaria por ter uma ideia relativa sobre quem vai ser influente e ter alguém sempre no encalço dessa pessoa, mas não me apetece nada escrever sobre isso (e esse artigo sobre o Rahm não é o melhor para ilustrar o que eu quero dizer).

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