Isto é absolutamente soberbo. Mais, cheguei lá porque, estúpido como sou, no último mês ou coisa do género, decidi dedicar-me a perceber alguma coisa de crítica literária não marxista. Não que perceba muito da de inspiração marxista, Não percebo - embora perceba porque é que o número de livros do Marx vendidos na Alemanha tenha aumentado exponencialmente ao longo do último mês, como noticiava o Ípsilon. Aliás, eu sonho com um dia em que a Universidade Católica seja o reduto português da Escola de Frankfurt. Isso é que era uma crise. Queimavam os livros do Roger Scruton e tudo.
Retomando o tema da minha estupidez, pedia-vos que reparassem nisto: eu cheguei àquele vídeo através de uma busca por Lionel Trilling e não a Nabokov. Isto é ser completamente estúpido; até eu sei isso. Faço uma busca por um crítico literário e nunca sequer me ocorreu fazer uma busca sobre o Nabokov. Eu, que sempre adorei ninfetas. Alerto-vos no entanto para o facto de isto constituir um acontecimento galáctico. O Pedro Mexia põe um vídeo do casting para o Lolita e torna-o deprimentemente triste, ao mesmo tempo que o André reproduz questionários feitos pelo próprio Nabokov (eu por acaso escolhi as últimas quatro e na do socio-económico não concordo com o Nabokov e hei-de escrever algo sobre isso, embora reconheça que o exemplo que ele dá é nojento de bom).
Não ponho de parte que se tenha passado algo com o Nabokov – relembro-vos que sou muito ignorante. Um aniversário qualquer, sei lá. O que eu sei é que o Lionel Trilling, o James Wood e o Louis Menand decidiram lixar-me a vida. Eu, que tenho coisas realmente importantes para fazer, como ler os livros dos autores que são criticados pelos críticos literários e estudar para ser empregado do Estado, tenho-me entretido a ler o que eles escrevem, onde, quando, e para lixar o juízo a quem. Pelos vistos, o Trilling debatia com o próprio Nabokov enquanto fumava a ponta daquele cigarro.
O Liberal Imagination do Lionel Trilling foi reeditado este ano, cortesia da New York Review of Books. O Louis Menand escreveu um artigo sobre ele na New Yorker e o editor literário da New Republic acusou o toque e respondeu. O Trilling era um ser humano que tinha o cuidado de parecer sempre genial (uma colectânea de textos dele chama-se The Moral Obligation to be Inteligent). Eu tenho o cuidado de parecer sempre um asno. Deixo o resto ao cuidado da crueldade proverbial.
Retomando o tema da minha estupidez, pedia-vos que reparassem nisto: eu cheguei àquele vídeo através de uma busca por Lionel Trilling e não a Nabokov. Isto é ser completamente estúpido; até eu sei isso. Faço uma busca por um crítico literário e nunca sequer me ocorreu fazer uma busca sobre o Nabokov. Eu, que sempre adorei ninfetas. Alerto-vos no entanto para o facto de isto constituir um acontecimento galáctico. O Pedro Mexia põe um vídeo do casting para o Lolita e torna-o deprimentemente triste, ao mesmo tempo que o André reproduz questionários feitos pelo próprio Nabokov (eu por acaso escolhi as últimas quatro e na do socio-económico não concordo com o Nabokov e hei-de escrever algo sobre isso, embora reconheça que o exemplo que ele dá é nojento de bom).
Não ponho de parte que se tenha passado algo com o Nabokov – relembro-vos que sou muito ignorante. Um aniversário qualquer, sei lá. O que eu sei é que o Lionel Trilling, o James Wood e o Louis Menand decidiram lixar-me a vida. Eu, que tenho coisas realmente importantes para fazer, como ler os livros dos autores que são criticados pelos críticos literários e estudar para ser empregado do Estado, tenho-me entretido a ler o que eles escrevem, onde, quando, e para lixar o juízo a quem. Pelos vistos, o Trilling debatia com o próprio Nabokov enquanto fumava a ponta daquele cigarro.
O Liberal Imagination do Lionel Trilling foi reeditado este ano, cortesia da New York Review of Books. O Louis Menand escreveu um artigo sobre ele na New Yorker e o editor literário da New Republic acusou o toque e respondeu. O Trilling era um ser humano que tinha o cuidado de parecer sempre genial (uma colectânea de textos dele chama-se The Moral Obligation to be Inteligent). Eu tenho o cuidado de parecer sempre um asno. Deixo o resto ao cuidado da crueldade proverbial.
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