A segunda nota (ou o purgatório na escala do João Pereira Coutinho na sua coluna do Expresso – que tinha, acho que) [Borrifei no parêntesis] {curvo, claro, não no recto}.
Recomeçando: foi soberba a crónica do JPC na última Única sobre o programa “A Liga dos Últimos”, na qual ele afirmava que aquilo já só fazia pena. Que os gajos só iam buscar o mais podre e analfabeto, o velho doente e bêbedo da terra mais esconsa, para nós, os da urbe, nos rirmos. É verdade. Sempre gostámos de nos rir da desgraça alheia, mais ainda quando mediada pela televisão. O capitão Moura é um alcoólico, que deve ter espancado mais que uma mulher na vida até chegar aos ecrãs das nossas salas. Pensai nisso antes de vos rirdes, disse-me o JPT directamente do Inferno. Quando o abismo fala comigo eu tendo a ouvi-lo (recomendo a leitura do livro de crónicas brasileiras do JPC. Li-o um pouco ao calhas no Verão e é muito engraçado, em especial a primeira parte. Bastante melhor do que aquilo com que ele nos brinda no suplemento supracitado).