A incerteza da presença eterna, a facilidade com que os laços aparentemente se quebram, a fluidez das relações humanas, com frequência resultam num coro de lamúrias quanto à ausência de compromisso na sociedade actual - com a crítica a recair com especial ênfase sobre o que este senhor tem descrito (num exercício de uma perfeição exaustiva) como 'o homem moderno'. No entanto, e procurando subverter os discursos dominantes, considero que nunca a possibilidade de amar foi tão extensa como hoje. Essa fragilidade das relações humanas, embora ostente esse cunho cruel, tem, como qualquer medalha, um reverso. Esse reverso é a possibilidade de um amor sempre maior e ilimitado. Um amor cada vez menos condicionado pelas clássicas limitações (a pertença a uma mesma classe, a família, a educação, o casamento). Um amor cada vez mais livre e, nessa liberdade, cada vez mais puro e verdadeiro. É o reverso da medalha que é verdadeiramente notável e novo. Ponham os olhos nisso e sigam em frente que nunca se amou como hoje.
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2 comentários:
eu gostei deste post e desta forma de ver as coisas.
e eu gostei do senhor do achtung.
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