quarta-feira, abril 14, 2010

Jorge Calado

Voltando a Jorge Calado (vide post anterior) queria partilhar convosco que estou bastante triste com a substituição de um tal de Dammann à frente do Teatro Nacional São Carlos. Naturalmente, de acordo com Calado, esta substituição é mais que merecida e apenas peca por tardia. O gajo só tem feito merda da grossa. Ainda assim, não consigo deixar de partilhar convosco que me está a custar imenso imaginar que o Jorge Calado já não vai ter uma razão óbvia para destilar escárnio de excelente qualidade.

Ainda assim, por outro lado (e apenas porque o António Guerreiro continua a escrever no Actual, o que me dá algum conforto metafísico), o afastamento de Dammann coloca o meu relacionamento com Jorge Calado num carrefour. Estão X hipóteses na mesa: ou Calado desloca o seu desdém para um tema igualmente ultrajante, que estava, até agora, subjugado à premência do affaire (atente-se à segunda palavra em francês) Dammann e não me desilude; ou Calado é um man on a mission, que veio ao mundo apenas e só com o intuito de acabar com o reinado de Dammann no Teatro Nacional São Carlos, o que, a acontecer, configura uma extrema desilusão para a minha pessoa; ou Calado começa a escrever sobre cultura de forma séria e competente, o que configura para mim algo que não estou preparado para prever de momento. Podem agora substituir o X por três, se assim entenderem.

Queria também, agora que escrevo com menos regularidade, dizer que estou absolutamente decidido em canonizar o Paulo Rangel agora que Bento XVI vem a Portugal.

Queria também, agora que escrevo com menos regularidade, dizer que estou absolutamente decidido em canonizar Paulo XVI agora que Bento Rangel vem a Portugal.

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