Não podia deixar de dizer que a livraria italiana, libritalia, tem um dos melhores sistemas de encomenda de livros que eu conheço. Liguei para lá a perguntar pelo livro que queria. Só tinham a edição de capa dura que custa dezanove euros, se não estou em erro. Perguntei quanto custaria o de capa mole e disseram-me custava treze euros, mais um euro e cinquenta cêntimos por causa da encomenda. Um euro e cinquenta! La Casta custou-me quatorze euros e cinquenta cêntimos. Chegou uma semana depois de o ter encomendado. Da última vez que tentei encomendar um livro na FNAC disseram que demorava dois meses a chegar. No El Corte Inglés, quis comprar o 2666 do Bolaño para oferecer, disseram que tinha que esperar também um mês e tal. A libritalia tem também uma boa oferta de livros italianos a preços reduzidos. A qualidade da edição de livros em itália é algo que eu subvalorizei quando lá estive (sobrevalorizei o álcool), e de que me arrependo imensamente. Os livros editados são bonitos, cuidados, têm bons prefácios e introduções, e são vendidos a preços muito acessíveis (Itália tem uma história de excelentes editores e de excelentes casas de livros como a Feltrinelli e a Einaudi). Na libritalia encontramos livros de Pavese, de Bassani e de Buzzati a menos de dez euros. Para além de livros há também ciclos, cursos e tertúlias. Hoje mesmo, às seis e meia da tarde, o escritor Valerio Evangelisti vai tentar responder à questão "para onde caminha a literatura italiana?", naquilo que será mais uma troca de impressões do que uma conferência propriamente dita.
sexta-feira, março 20, 2009
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