Artigos sobre a existência de OVNIs que fundamentam e constituem o conceito moderno de soberania, confesso que não me chateiam particularmente. Acho curioso, tenho algum interesse, até já pedi que me facultassem o dito artigo (sublinhe-se a palavra artigo, algo que não tem mais de que uma trintena de páginas). Agora essa merda aí em cima já me custa a engolir. Harry Potter and International Relations, que nome horrível. Que raio de gajo é que pensou em escrever um livro sobre o Harry Potter e as relações internacionais? Pior, que gajos é que pensaram editar um livro com contribuições de gajos que escrevem sobre o feiticeiro púbere e as relações internacionais? 224 páginas disto, ajudem-me por favor. Vá, até pode ser que tenha algum interesse tocar ao de leve no tema (é efectivamente o que as criancinhas do mundo todo lêem). Admito que até possa justificar um artigo ou até um capítulo num livro qualquer. Agora um livro apenas e só sobre o Harry Potter e as Relações Internacionais? Passaram-se.
Esperem aí (que estou a ter uma quebra de tensão e preciso de beber um pouco de néctar de papaia) que há pior. Acabo de perceber que existem mais livros sobre o Harry Potter e as ciências. Estava a pensar dar este a um puto qualquer da minha família: Harry Potter and Philosophy: If Aristotle Ran Hogwarts. Chamo a vossa atenção para este trecho da sinopse que o Amazon oferece:
"Individual chapters look at such topics as life revealed in the Mirror of Erised; the ethics of magic; Moaning Myrtle, Nearly Headless Nick, and the relation of the mind to the brain; and the character of Hermione as a case of "sublimated feminism."
A minha prima de onze anos falou-me uma vez do caso da Hermione enquanto uma 'feminista sublimada', presa numa estrututa semiótica falocêntrica, mas eu disse-lhe que era demasiado cedo para avançar com tais conlusões, até porque ela ainda nem tinha lido Saussure (agora já leu). Ao que parece ela tinha razão. Mas há mais. Para ficarem com um quadro completo - a comensurabilidade de uma abordagem crítica holística ao Harry Potter ainda está em debate - é indispensável que tenham à mão os dois volumes que completam a tetralogia. Falo-vos claro de Critical Perspectives on Harry Potter por Elizabe Heilman e do não menos importante The Psychology of Harry Potter: An Unauthorized Examination of the Boy Who Lived, editado por Neil Mulholland.
Já agora, na esperança de algum editor frequentar esta espelunca que eu alimento, aproveito para informar que estou desempregado e por isso disponível para avançar com a coordenação do importantíssimo e inadiável From Pessoa to Gonçalo M. Tavares: Towards a Potterian Reading of Portuguese Modernist Literature, na condição de a minha prima Maria (a dos onze anos, agora doze) poder contribuir. Preferência será dada às edições Piaget.
Esperem aí (que estou a ter uma quebra de tensão e preciso de beber um pouco de néctar de papaia) que há pior. Acabo de perceber que existem mais livros sobre o Harry Potter e as ciências. Estava a pensar dar este a um puto qualquer da minha família: Harry Potter and Philosophy: If Aristotle Ran Hogwarts. Chamo a vossa atenção para este trecho da sinopse que o Amazon oferece:
"Individual chapters look at such topics as life revealed in the Mirror of Erised; the ethics of magic; Moaning Myrtle, Nearly Headless Nick, and the relation of the mind to the brain; and the character of Hermione as a case of "sublimated feminism."
A minha prima de onze anos falou-me uma vez do caso da Hermione enquanto uma 'feminista sublimada', presa numa estrututa semiótica falocêntrica, mas eu disse-lhe que era demasiado cedo para avançar com tais conlusões, até porque ela ainda nem tinha lido Saussure (agora já leu). Ao que parece ela tinha razão. Mas há mais. Para ficarem com um quadro completo - a comensurabilidade de uma abordagem crítica holística ao Harry Potter ainda está em debate - é indispensável que tenham à mão os dois volumes que completam a tetralogia. Falo-vos claro de Critical Perspectives on Harry Potter por Elizabe Heilman e do não menos importante The Psychology of Harry Potter: An Unauthorized Examination of the Boy Who Lived, editado por Neil Mulholland.
Já agora, na esperança de algum editor frequentar esta espelunca que eu alimento, aproveito para informar que estou desempregado e por isso disponível para avançar com a coordenação do importantíssimo e inadiável From Pessoa to Gonçalo M. Tavares: Towards a Potterian Reading of Portuguese Modernist Literature, na condição de a minha prima Maria (a dos onze anos, agora doze) poder contribuir. Preferência será dada às edições Piaget.
1 comentário:
É de facto uma MERDA.
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