Ia eu hoje a caminho da minha Universidade passeando pelas belas vielas de Bucareste quando de repente uma enxurrada começa a descer dos carregados céus cinzentos.
Apenas tive tempo de correr para junto do primeiro telheiro que encontrei e lá decidi desembainhar o meu guarda-chuva.
Ando sempre com ele para o quer der e vier. É maneirinho e não pesa muito. Vai bem na mala e já me safou de muitas constipações.
Lá o abri. O coitado já não está nas melhores condições. Aliás, na maior parte das vezes, qualquer brisa o vira do avesso.
Mas bem, o vento não soprava forte e lá sai eu do telheiro, confiante, com o meu guarda-chuva em punho.
Quando estou a passar o cruzamento imediatamente antes de chegar á Universidade vejo uma pobre rapariga a empurrar a sua bicicleta. Estava completamente encharcada coitada. Fez-me pena.
Pensei para mim mesmo, vou perguntar se quer uma boleia aqui no meu guarda-chuva. Mas imediatamente a seguir pensei – é um bocado estranho perguntar-lhe isto.
E, como também não faltava muito para chegar á Universidade ela não ia ficar muito mais molhada. Era quase impossível coitada.
Mas de qualquer forma isto deu-me que pensar.
A quem pertence o espaço debaixo de um guarda-chuva?
Será que é só nosso? Ou teremos a obrigação, ou pelo menos o dever de o partilhar?
Não sei.
Juridicamente de certeza que não o temos que partilhar. É nosso.
Mas não sei. O espaço debaixo dele é de todos basicamente. É apenas espaço onde não chove.
Será que é mais nosso porque o guarda-chuva é nosso?
Que violência que é usar um guarda-chuva quando há gente que se está a molhar.
Acho que vou tentar dar boleia a alguém que não tenha guarda-chuva quando estiver a chover.
Pode parecer estranho, mas no fundo é simpático e bastante cortês.
Bem, que estranho.
Nunca tinha pensado nas implicações de um guarda-chuva aberto.
Até hoje...
Apenas tive tempo de correr para junto do primeiro telheiro que encontrei e lá decidi desembainhar o meu guarda-chuva.
Ando sempre com ele para o quer der e vier. É maneirinho e não pesa muito. Vai bem na mala e já me safou de muitas constipações.
Lá o abri. O coitado já não está nas melhores condições. Aliás, na maior parte das vezes, qualquer brisa o vira do avesso.
Mas bem, o vento não soprava forte e lá sai eu do telheiro, confiante, com o meu guarda-chuva em punho.
Quando estou a passar o cruzamento imediatamente antes de chegar á Universidade vejo uma pobre rapariga a empurrar a sua bicicleta. Estava completamente encharcada coitada. Fez-me pena.
Pensei para mim mesmo, vou perguntar se quer uma boleia aqui no meu guarda-chuva. Mas imediatamente a seguir pensei – é um bocado estranho perguntar-lhe isto.
E, como também não faltava muito para chegar á Universidade ela não ia ficar muito mais molhada. Era quase impossível coitada.
Mas de qualquer forma isto deu-me que pensar.
A quem pertence o espaço debaixo de um guarda-chuva?
Será que é só nosso? Ou teremos a obrigação, ou pelo menos o dever de o partilhar?
Não sei.
Juridicamente de certeza que não o temos que partilhar. É nosso.
Mas não sei. O espaço debaixo dele é de todos basicamente. É apenas espaço onde não chove.
Será que é mais nosso porque o guarda-chuva é nosso?
Que violência que é usar um guarda-chuva quando há gente que se está a molhar.
Acho que vou tentar dar boleia a alguém que não tenha guarda-chuva quando estiver a chover.
Pode parecer estranho, mas no fundo é simpático e bastante cortês.
Bem, que estranho.
Nunca tinha pensado nas implicações de um guarda-chuva aberto.
Até hoje...
1 comentário:
Exceptuando a surpresa por te saber em Bucareste (e nao em Exeter), a questão que levantas é mesmo muito divertida.
A quem pertence esse espaço?
Ahah que boa questao para me ocupar esta manha.
Ao almoço respondo
Abraço
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